Foi uma noite ali e um verdadeiro pesadelo. O quarto estava sujo, com infestação de formigas, cama de solteiro e colchão de espuma desconfortável. O travesseiro era ruim, a TV completamente ultrapassada, o ventilador cheio de sujeira acumulada, como se nunca tivesse sido limpo. As portas não ofereciam nenhuma segurança — fechaduras antigas que davam apenas uma volta — e os fundos do quarto davam direto para um matagal, o que facilitou a entrada de pernilongos.
O banheiro era ainda pior: chuveiro elétrico dos mais vagabundos que já vi, entupido, não esquentava direito, só saía água morna. Até o papel higiênico era de quinta categoria — folha única.
E para completar o show de horrores, o café da manhã: melão e mamão servidos com casca, pão francês seco, três bolos extremamente doces, pão de queijo, salsicha mergulhada em um molho nojento e ovo mexido feito na água. Só consegui comer o pão de queijo, empurrando com um café com leite mal preparado.
O único ponto positivo foi o atendimento — equipe educada, cortês e gente boa. Voltaria apenas para cumprimentá-los. De resto: NUNCA MAIS.